terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Dicas: Tales of the Abyss (PS2/Nintendo 3DS)

Uma vez que a coluna criada pelo nosso querido e post-frenético Sr. E já foi praticamente usurpada pelo Will Desley, não tenho pudores em roubar um espacinho para mim. Pois então, finalmente decidi escrever sobre um passatempo que gosto muito, e quis começar com o pé direito, tateando um bom solo. E Tales of the Abyss é um EXCELENTE solo.



Esta postagem NÃO SERÁ um review (tirando o fato de que ela vai remontar a um review, mas...fazer o quê?), mas sim  uma recomendação! Mas antes, passemos por alguns detalhes que comumente são ignorados. 
Tales of the Abyss foi desenvolvido pela Namco Tales Studio, uma divisão da Namco encarregada de, basicamente, desenvolver os games da série Tales of, uma série com nome muito forte no Japão, mas com menor destaque no ocidente. Por concorrer com jogos como Final Fantasy, a série costuma correr por fora das grandes vendas. Ok, ok, voltando... Tales of the Abyss é o oitavo jogo da série Tales of, e em Outubro de 2006 foi lançado nos EUA para PS2. Em Fevereiro de 2012, o jogo foi convertido para o Nintendo 3DS, tendo também sido adaptado para animê e lançado em Outubro de 2008 no Japão. Agora, aos detalhes do jogo!

GRÁFICOS:

O game possui gráficos que o tornam único. Todas as paisagens são muito coloridas, ainda que "pouco" detalhadas, quando comparadas a outros jogos do gênero Action-RPG, como Kingdom Hearts. Ainda assim, o jogo não apresenta quedas de framerate, mantendo-se firme e forte em valores altos de fps. E os gráficos ganham destaque nas batalhas. Portanto, em boa parte do tempo eles ganham destaque. Os efeitos de luz para os golpes preenchem a tela, por vezes lembrando um espetáculo de fogos de artifício, principalmente quando só há um inimigo e todos os quatro membros do grupo atacam-no com suas habilidades. Além disso, os gráficos dão muita leveza e fluidez aos movimentos. E deve-se dar um grande destaque às cutscenes que são feitas em animê. E põe destaque nisso. Fiquem com a belíssima abertura do game antes de pularem para a próxima sessão!


ÁUDIO:

O ponto de real destaque em Tales of the Abyss. A começar pela dublagem. Todas as vozes encaixam-se perfeitamente nos personagens, e a entonação dada a eles realmente aumenta a experiência do que o jogador está vendo. Os personagens passam suas emoções através das falas de uma maneira poucas vezes vista em outros games. E a trilha sonora do jogo simplesmente torna tudo impecável. Lembra-se da música do vídeo acima? Ela se chama Karma, e foi criada pela banda Bump of Chicken. Os desenvolvedores do jogo souberam explorar esse tema, fazendo ele dar as caras no game em diferentes roupagens, dando às cenas a dramaticidade necessária. A música Karma transforma-se em In Between 1 and 0 em momentos de maior descontração do grupo, e surge numa das cenas mais memoráveis do game. Quando a história demanda uma maior carga dramática, ela torna-se na lullaby Mirrors, mostrando que mesmo lenta possui uma energia magnifíca, já completamente diferente da original, Karma. Outra metamorfose da música é a magnífica Meaning of Birth, que banha a luta mais importante do jogo (não, não é a última luta!) com toda a carga emocional que ela pede. Abaixo, o áudio das três músicas, na ordem que aqui foram citadas.










HISTÓRIA:

Vou me esforçar para resumir sem soltar spoilers. O jogador pode adquirir controle sobre qualquer personagem que estiver em seu grupo, mas o protagonista de Tales of the Abyss é um nobre chamado Luke Fon Fabre. Luke é um jovem arrogante e intempestivo, que age por impulso e não costuma pensar antes de falar. Ainda pequeno foi diagnosticado como portador de amnésia, tendo uma parte da sua infância esquecida completamente e pequenas lacunas mais atuais não conhecidas. Por ser nobre, é obrigado a permanecer dentro do castelo de seus pais, tendo como única ressalva as aulas de luta que tem com seu mestre, Van Grants, bem como a companhia de seu criado e amigo de infância, Guy Cecil. Em uma de suas aulas, Van é atacado por uma jovem misteriosa, que logo após vem a se apresentar como Tear Grants, irmã de Van. Luke tenta proteger seu mestre, porém acaba transportado para longe do castelo junto com Tear.
Para cada personagem que há no jogo, há um antagonista perfeito, e as histórias de TODOS são reveladas gradativamente, conforme se progride na aventura. Todos os personagens possuem segredos, memórias perdidas ou passados que querem esquecer, e o jogador vai observando conforme os dilemas de cada um interagem com o dilema do grupo como um todo.

Um comentário:

  1. òtimo post, game realmente muito bom, (estou jogando com o audio japones) e a dublagem é impecável !!

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