sábado, 24 de março de 2012

Seria o universo sherlockiano a nova moda?


And the wheel never stops turning! Há pouco tempo tivemos o enorme sucesso e a volta da temática envolvendo vampiros, sendo o maior expoente atual desse tema Bela Lugosi a saga Crepúsculo, que por sua vez gerou diversas séries de livros e de tv, ao alavancar o tema novamente a um posto que já havia sido conquistado. Com Sherlock Holmes, a história parece tomar rumos já conhecidos.


Em 2009, Guy Ritchie trouxe ao mundo sua concepção de Sherlock Holmes, apoiado pelos atores Robert Downey Jr., Jude Law, Mark Strong e pela atriz Rachel McAdams. Não que esse filme tenha trazido o universo sherlockiano à tona, uma vez que ao longo do século passado vários filmes e séries de excelente qualidade foram produzidos; tornaram-se, porém, antiquados para nossa época atual, por não apresentarem cenas visualmente impactantes (e mesmo sem tais pirotecnias eram MUITO bem feitos!) e cenas de ação coreografadas, características que Guy Ritchie adotou na direção de seu filme.


Em 2010 veio a série televisiva que daria os toques necessários para que Sherlock Holmes ressurgisse em pleno século XXI. A série Sherlock, da BBC, adaptou os contos e romances de Sir Conan Doyle para a Londres atual, sem perder em nenhum instante as características que tornaram a série tão famosa. Holmes (Benedict Cumberbatch) está mais "ácido" do que nunca, sendo por vezes excessivamente arrogante. Contudo, seu intelecto admirável, sua capacidade dedutiva e seu tradicional senso de sarcasmo estão presentes na série. Watson (Martin Freeman) continua sendo o fiel e bravo ajudante de Holmes, com seus conhecimentos precisos de medicina e afinco por registrar as aventuras de seu companheiro. A série é um daqueles incomuns casos do tipo "o que veio depois (série) é melhor do que o que veio antes (filme de Guy Ritchie)".


Contudo, essa moda que Sherlock ditou parece não ter um fim programado para tão cedo. Com o devido respeito, a CBS deve ter adorado a série da BBC. Adorou tanto, que resolveu sugar cada ideia da BBC para construir seu Sherlock. As únicas diferenças claras são que John Watson virou Joan Watson (Lucy Liu) e que as frias terras da Inglaterra deram lugar à terra do tio Sam. Nós do Monólogo a Três torcemos e torceremos para que qualquer obra de Sherlock Holmes, vigente ou futura, traga as marcas famosas da série com toques de originalidade. Mas originalidade é a palavra chave, ok, CBS?

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