Essa postagem tem por objetivo elucidar os leitores quanto aos rumos que tornaram o rock o que hoje é, todos os desvios do gênero, passando por épocas (a partir dos anos 50) e relembrando os grandes clássicos musicais, bem como as bandas e, por vezes, entrando nos pormenores de grandes artistas. Vale ressaltar que, por mais que o Brasil tenha desviado do caminho dos roqueiros, tivemos nossa veia roqueira, que também será lembrada ao longo dos posts. Muito barulho está por vir!
Após a Segunda Guerra Mundial, os E.U.A. saíram do combate como a potência mundial. Devido à guerra, o país necessitou de um curto período de tempo para se recuperar da estagnação econômica. Era o início dos anos 50, e o quadro não poderia ser mais promissor: o poder aquisitivo do povo norte-americano aumentava diariamente, iniciando o que ficou conhecida como Geração de Consumo. A sociedade tinha quase que uma necessidade de absorver cada vez mais o que lhes era ofertado nas lojas. Na moda da novidade, a juventude necessitava de algo que a representasse, algo que a caracterizasse imediatamente. Surge então o Rock and Roll.
O Rock era mais do que uma variante: era uma mistura entre o blues tradicional, o rythm & blues (R&B), o country e o folk. Da mescla de tais gêneros, surgiu o primeiro derivado do Rock, o Rockabilly, cuja estrutura era, basicamente, de músicas curtas com melodia veloz, com riffs que caminhavam costumeiramente pelas 3 últimas cordas da guitarra. Populariza-se também o solo de guitarra, bem como improvisações musicais no palco.
Em 1953 surgiu o filme que definiria o visual do Rock and Roll da época. O jeans azul, muitas vezes já gasto, a brilhantina no cabelo, camisas justas de manga curta e jaquetas de couro fizeram a moda dos roqueiros da época. O visual foi criado a partir do filme The Wild One (O Selvagem, no Brasil), estrelado pelo ícone cinematográfico Marlon Brando e dirigido por László Benedek.
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