sexta-feira, 5 de outubro de 2012

50 anos de James Bond

 
 
 
Nesta Sexta-Feira, dia 5 de Outubro, completam-se 50 anos da estréia do primeiro longa-metragem do agente secreto James Bond, 007 Contra o Satânico Dr. No  em 1962. James Bond foi criado pelo inglês Ian Fleming, que trabalhou na Inteligência Naval Britânica durante a 2° Guerra Mundial,  em 1953 com o lançamento do primeiro romance do espião, Cassino Royale. O sucesso deste romance, e dos seguintes, fez com que o agente secreto ficasse na mira dos produtores de cinema.

Albert R. Broccoli e Harry Saltzman conseguiram os direitos do personagem para adapta-lo para as telonas, mas a pergunta que não queria calar era: quem iria interpretar Bond? O londrino Roger Moore era o preferido de Fleming para assumir o papel, mas ele se viu ocupado com a série de televisão The Saint, deixando, assim, a personagem para o escocês Sean Connery.
 
 
Sean Connery como James Bond em 007 contra o Satâncio Dr. No
 

Em 007 Contra o Satânico Dr. No, é mostrado a personalidade de Bond, interpretado por Connery, sendo um homem frio e violento, havendo assim inúmeras críticas. O que vale dizer é que este Bond se tornou o preferido de muitos fãs de cinema e também dos fãs de 007, considerado até hoje o melhor James Bond já feito.

Neste primeiro filme são mostrados outros personagens que se tornariam recorrentes em outros longas da franquia, como o Chefe do MI6, intitulado apenas como M. M foi interpretado por três atores: Bernard Lee, que faleceu na pré-produção do décimo segundo filme da franquia, 007 - Somente para seus Olhos; Robert Brown que estreou no décimo terceiro filme, 007 contra Octopussy, porém ficou até décimo sexto filme, 007 - Permissão para Matar; e a atriz Judi Dench que estreou em 007 contra GoldenEye.

Outros personagens se tornariam recorrentes na franquia como a Srta. Moneypenny, secretária de M e o fabricante dos gadgets do agente, Q, interpretado pelo ator Desmond Llewelyn. Outro aspecto que ficaria marcado nos filmes de Bond seriam seus pares românticos, ou como são conhecidas, as Bondgirls.

A primeria Bondgirl foi Honey Ryder, interpretada pela bela atriz suiça Ursula Andress, em que aparece pela primeria vez na célebre cena em que sai do mar com seu biquini branco. Diversas atrizes foram Bondgirls, entres elas estão: Honor Blackman, Diana Rigg, Britt Ekland, Barbara Bach, Famke Janssen, Teri Hatcher, Michelle Yeoh, Halle Berry e Eva Green.
 
 
Ursula Andress como Honey Ryder na clássica cena de 007 contra o Satânico Dr. No
 

Depois da estréia do quinto filme da franquia, Com 007 só se vive duas Vezes, Sean Connery já estava descontende em interpretar do agente secreto, com isso o estúdio começou a procurar outros condidatos ao papel. Entre eles estavam Roger Moore e Timothy Dalton, porém quem saiu com o papel foi o australiano George Lazenby, ex-vendedor de carros e ex-modelo.

Lazendy teve sua estréia em 1969 com o filme 007 a Serviço secreto de Sua Majestade, com direção de Peter Hunt, montador dos filmes anteriores de Bond. Apesar da excelente história e das boas cenas de ação, Lazenby não agradou o público, tanto que é considerado por muitos um dos piores atores a interpretar James Bond, atuando apenas neste filme. Em 1970 Connery volta, com um cachê reforçado, em um dos piores filmes da franquia, na minha opinião, 007 Os Diamantes são Eternos.
 
 
Diane Rigg (Condessa Tracy di Vicenzo) e George Lazenby (James Bond) em 007 a Serviço Secreto de Sua Majestade
 

Em 1971 temos a estréia de Roger Moore como Bond em 007 Viva e Deixe Morrer, com a música tema cantada por Paul McCartney. Moore traz um diferencial em relação a Connery, seu Bond possui um ar mais sarcástico e por vezes até engraçado. Roger Moore foi ator que ficou mais tempo interpretando o personagem, totalizando sete filmes. Uma situação, que pode até ser considerada até engraçada ocorreu em 1983 com a estréia de 007 contra Octopussy, sexto filme de Moore, onde havia um adversário incomum nas bilheterias, 007 Nunca Mais outra Vez , estrelando Sean Connery como James Bond! Isso aconteceu em virtude de uma disputa judicial, relacionada aos direitos do filme 007 contra a Chantagem Atômica, dando oportunidade para Kevin McClory refilmá-lo. 007 Nunca Mais outra Vez teve direção de Irvin Kershner, mesmo diretor de O Império Contra-Ataca, e Sean Connery só aceitou interpretar o agente por 5 milhões de dólares e por total autonomia nas decisões da produção. O filme de se chama Nunca mais outra vez (Never say never again), por causa que em 1971 Connery havia dito que nunca mais iria interpretar o personagem.
 
 
Capa da revista inglesa Time Out
 
 
Depois de Roger Moore assume o papel o galês Timothy Dalton em 1987 com o filme 007 Marcado para Morte. Dalton já havia sido cogitado para o papel, porém, era considerado jovem demais; e quando finalmente conseguiu o papel foi em um momento difícil. A franquia já não rendia mais histórias boas e ainda havia o problema relacionado a AIDS. Com isso o Bond de Dalton se tornou asexuado e sem nenhum charme ou humor. Dalton trabalhou em apenas dois filmes, o último foi 007 - Permissão para Matar.
 
Em 1995, a Guerra Fria que tanto esteve presente nos livros e nos filmes de James Bond, já havia terminado e a franquia precisava de outro ator. Foi escolhido Pierce Brosnan, que já havia sido sondado para substituir Moore em 1987, mas obrigações contratuais com a série de TV Remington Steele impediram a negociação. Brosnan estreou como Bond com 007 contra GoldenEye, tendo como seu chefe uma mulher, interpretada pela talentosa atriz Judi Dench. Brosnan fez quatro filmes, sendo que o último 007 Um Novo dia Para Morrer foi um fracasso.
 
 
Timothy Dalton como James Bond em 007 Marcado para Morte
 
 
 
Pierce Brosnan como James Bond em 007 contra GoldenEye
 
 
Em 2006 temos a estréia do sexto ator a assumir o cargo de agento secreto a serviço de Sua Majestade, o inglês Daniel Craig. Craig de início sofreu críticas por ser loiro e ter uma estatura baixa em comparação aos outros atores que já haviam feito o papel anteriormente. Em 007 - Cassino Royale, temos e reivenção da franquia mostrando um James Bond em inicio de carreira, sendo violento e rude. As cenas de ação se tornaram realistas em influência a outro filme que espionagem de grande sucesso A Identidade Bourne, com Matt Damon. O verdade é o filme foi bem recebido e Daniel Craig teve elogios pelo sua performace como o agente. Particularmento considero Craig o melhor Bond deste de Sean Connery, por estar seguindo mais ou menos a linha de um agente frio e violento.
 
Neste ano Craig volta paro o vigésimo teceiro filme da franquia, e terceiro filme seu como Bond, em 007 - Operação Skyfall, com direção do inglês Sam Mendes (Beleza America) e promentendo retomar elementos clássicos dos filmes anteriores como os cenários, clima, os gadgets do Q e principlamente o fantástico carro, o Aston Marton DB5 de 1964 do filme 007 contra Goldfinger.
 
 
Daniel Craig como James Bond com seu Aston Martin DB5 em 007 - Operação Skyfall
 
 
Para aqueles que se interessarem a Fox lançou nesta semana, em comemoração aos 50 anos do 007, um box em Blu-ray contendo todos os 22 filmes, o único problema é seu preço: 700 reais!!!
 

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